Segundo pesquisa, essa é uma das situações mais preocupantes que a indústria automotiva já enfrentou
Os jovens nascidos entre 1981 e 2000, a chamada geração de “millennials”, estão cada vez mais desinteressados pelos carros e pela cultura automotiva. Isso é o que aponta uma pesquisa realizada pela montadora de automóveis General Motors (GM), por meio da consultoria MTV Scratch.
O estudo foi feito com 3 mil consumidores, que eram questionados sobre as suas 31 marcas preferidas. Nenhuma marca de carro ficou entre as dez mais citadas, e acabaram bem abaixo de empresas como Google e Nike. Além disso, 46% dos motoristas de 18 a 24 anos declararam que preferem acesso a internet a ter um carro. O número de jovens de 19 anos com habilitação também diminuiu de 64,4% em 1998 para 46,3% em 2008.
A alta nos preços do combustível, a questão ambiental e o trânsito das grandes cidades também têm contribuído para esse índice.Essa é uma das situações mais preocupantes que a indústria automotiva já enfrentou, pois o número representa uma forte mudança da cultura jovem, que tradicionalmente encara os carros como o maior símbolo de liberdade e independência, mas que atualmente vê nas redes sociais, na tecnologia e nas viagens pelo mundo outras formas de satisfazer seus anseios, sem precisar de um veículo.
Há quem enfrente isso como um sinal dos novos tempos, de uma nova geração, com outros valores. Porém, os fabricantes de carros simplesmente não falam para o público jovem, nem fazem produtos direcionados a ele. A solução é começar a compreender esse público e moldar os produtos, e até mesmo o comportamento corporativo em relação aos jovens.
Para John McFarland, executivo de marketing da nova equipe de estrategistas da GM, a indústria automotiva está pessimista em relação a essa nova geração de consumidores. O maior desafio está sendo provar ao alto escalão que os jovens têm um elevado poder de compra, e que conquistá-los será essencial para o futuro do mercado de automóveis.
Para John McFarland, executivo de marketing da nova equipe de estrategistas da GM, a indústria automotiva está pessimista em relação a essa nova geração de consumidores. O maior desafio está sendo provar ao alto escalão que os jovens têm um elevado poder de compra, e que conquistá-los será essencial para o futuro do mercado de automóveis.
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